Onde está a autocrítica?

Onde está a autocrítica?

Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O. Carm

Existem perguntas que parecem que vão ficar sempre sem respostas. É incrível como os detratores da tradição insistem em apresentar críticas ferrenhas ao modo tradicional de Igreja, mas não têm um modelo para apresentar que seja melhor.

Os modernistas não são honestos o suficiente para fazer uma autocrítica, para reconhecer que o que eles apresentam é uma forma de destruir a Igreja, seja com intenção ou sem ela. A verdade é que o modo como eles veem à Igreja é com um olhar maldoso e mais que isso, é maligno. Tenta de toda forma colocar na cabeça do povo que o modo tradicional da missa, por exemplo, é um modelo onde o padre aparece, e na verdade, é o outro modelo que realmente acontece isso, onde Cristo Jesus é claramente jogado a escanteio. Basta analisar o que fizeram com o sacrário, jogaram no fundo da igreja e no lugar do sacrário colocaram a cadeira do padre em cima de um pedestal.

Os inimigos da Igreja de sempre são muito ávidos em ridicularizar o padre que deseja usar os paramentos próprios de seu ofício sacerdotal, mas fazem vistas grossas ao padre que usa túnica e casula afro, isso quando usam casula. Mas pensando bem, se for para usar casula afro, é melhor que nem use, pois aquilo é uma afronta a dignidade do sacramento celebrado.

A autocrítica é importante para todos, não falo apenas dos modernistas.
Se analisarmos perceberemos que todos nós temos coisas para serem revistas e corrigidas, pois todos nós estamos em constante aprendizado.

É salutar a busca de livros espirituais. Ler livros sadios de teologia, para que nossa vida eclesial seja cada vez mais incrementada.

Mas lamentavelmente, os detratores da vida espiritual nunca farão uma autocrítica para reconhecer que a liturgia que centraliza o padre, é a liturgia que eles defendem. São eles que não admitem que sobre o altar tenha um crucificado voltado para o celebrante, são eles quem não aceitam que tenha velas no altar, são eles que agora não aceitam que tenha o crucificado nem na parede do altar, e depois vem dizer que somos nós quem não queremos ceder lugar a Cristo?

Um padre que rejeita usar batina, deseja esconder que é padre, ele não quer se mostrar disponível ao povo de Deus. Apenas quer vender a sua imagem, aquela que é exclusiva, a de um padre que anda de bermudas na rua e de sandália de dedo, aquele que usa camisa de marca, que faz academia e sai pelas ruas exibindo suas formas como se fosse um homem do mundo.

Infelizmente são os que agem dessa forma que acreditam que estão levando Cristo ao mundo.
E pior eles não acreditam que precisam levar Cristo ao mundo, ou seja, até a missão de levar Cristo a quem precisa, eles relativizam, mas creem firmemente que estão sendo o outro Cristo na terra.

O ódio à tradição só reforça a nossa adesão àquilo que é próprio de Deus, quanto mais os modernistas atacam o modo tradicional de Igreja, mais crescem sobretudo o número de jovens que desejam viver segundo os desígnios de Cristo Jesus, afrontando o mundo que tenta nos empurrar para o abismo.

Resistamos irmãos, a luta é grande, mas é Deus quem garante a vitória.
Não despreze o amor à Eucaristia, a reza do santo Rosário, a frequente confissão, as práticas de piedade, só para poder agradar aos inimigos da Igreja.
Reze pelos que nos condenam, rezem pelos que desejam ver a tradição esquecida, eles precisam muito da nossa oração.
Avante sem medo!
Nosso Senhor, Nossa Senhora e São José padroeiro universal da Igreja nos acompanham nesta luta contra o poder das trevas.

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